Mesmo com a Operação Carro Pipa em curso, as dificuldades de
abastecimento de água na zona rural dos 144 municípios do Rio Grande do
Norte em situação de emergência tendem a piorar, caso persista a falta
de chuvas no semiárido. O coordenador estadual da Defesa Civil,
tenente-coronel bombeiro Josenildo Acioli Bento, disse que no começo da
crise, em março de 2012, o percurso previsto para a captação de água
pelos pipeiros era de 45 quilômetros, mas devido à redução dos volumes
de água dos mananciais e sem a reposição dos reservatórios pela falta
de chuvas, essa distância agora chega a ser de até 120 km.
Em alguns municípios não tem como pegar água, disse Josenildo Acioli. A
captação é feita em 35 municípios. Já o presidente da Associação dos
Municípios do Litoral Agreste (Amlpa), Fabianio de Souza Teixeira, disse
que outros municípios da região que não estavam em situação de
emergência, passaram a essa condição, como Jundiá, 70 km ao sul de
Natal, que não tem mais de onde tirar água para consumo humano.
Teixeira disse que a permanecer a estiagem, a situação vai ficar mais dramática ainda, porque municípios como Passa e Fica, já na divisa com a Paraíba, contrataram carro pipa diretamente para trazer água de poço em Brejinho, a 51 km. Como o poço secou, passou a buscar água em Vera Cruz, a 70 km. O lençol freático está baixando, disse ele.
Fora esse problema, também não existe carros-pipas disponíveis e em número suficiente para toda demanda. Tem pipeiro sendo contratado na Paraíba, disse o tenente-coronel Acioli. A Defesa Civil contabiliza 407 carros-pipa circulando no Rio Grande do Norte, dos quais 114 são contratados pelo programa da Defesa Civil nacional, cuja execução está a cargo do Exército.
Trinta e cinco são contratados pelo governo estadual e outros têm contratos feitos diretamente com as prefeituras, além da frota de pipeiros particulares. Fora isso, o abastecimento de 13 cidades é feito por carros-pipa contratados pela Companhia de Abastecimento de Água do Rio Grande do Norte (Caern).
Atualmente, 15 municípios são abastecidos exclusivamente por carros-pipa. Os contratos recentes feitos pela Defesa Civil do Estado são de março e têm duração de quatro meses, com término previsto para junho. O custo médio dos contratos é de R$ 60 mil ou R$ 15 mil ao mês.
Situado a 166 quilômetros a noroeste de Natal, Afonso Bezerra está com a maioria dos reservatórios naturais secos, segundo o prefeito Jackson Bezerra (PSD). A cidade é abastecida por dois caminhões-pipa, mas seriam necessários, pelo menos, quatro. A situação da prefeitura, segundo ele, é de extrema dificuldade financeira e não permite bancar essa despesa.
Teixeira disse que a permanecer a estiagem, a situação vai ficar mais dramática ainda, porque municípios como Passa e Fica, já na divisa com a Paraíba, contrataram carro pipa diretamente para trazer água de poço em Brejinho, a 51 km. Como o poço secou, passou a buscar água em Vera Cruz, a 70 km. O lençol freático está baixando, disse ele.
Fora esse problema, também não existe carros-pipas disponíveis e em número suficiente para toda demanda. Tem pipeiro sendo contratado na Paraíba, disse o tenente-coronel Acioli. A Defesa Civil contabiliza 407 carros-pipa circulando no Rio Grande do Norte, dos quais 114 são contratados pelo programa da Defesa Civil nacional, cuja execução está a cargo do Exército.
Trinta e cinco são contratados pelo governo estadual e outros têm contratos feitos diretamente com as prefeituras, além da frota de pipeiros particulares. Fora isso, o abastecimento de 13 cidades é feito por carros-pipa contratados pela Companhia de Abastecimento de Água do Rio Grande do Norte (Caern).
Atualmente, 15 municípios são abastecidos exclusivamente por carros-pipa. Os contratos recentes feitos pela Defesa Civil do Estado são de março e têm duração de quatro meses, com término previsto para junho. O custo médio dos contratos é de R$ 60 mil ou R$ 15 mil ao mês.
Situado a 166 quilômetros a noroeste de Natal, Afonso Bezerra está com a maioria dos reservatórios naturais secos, segundo o prefeito Jackson Bezerra (PSD). A cidade é abastecida por dois caminhões-pipa, mas seriam necessários, pelo menos, quatro. A situação da prefeitura, segundo ele, é de extrema dificuldade financeira e não permite bancar essa despesa.
Fonte:Tribuna do Norte
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