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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Uma tarde histórica. Por 61 votos a 20, Dilma é afastada definitivamente da Presidência


Após seis dias de julgamento, com intensos debates e ânimos exaltados, a presidente Dilma Rousseff foi afastada definitivamente pelo Senado, por 61 votos a 20, do cargo de presidente da República às 13h35, desta quarta-feira. Em uma sessão de julgamento histórica, o impeachment foi consumado nove meses depois de o então presidente da Câmara, o hoje deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter iniciado o processo na Casa. 
A petista já anunciou, no entanto, que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF). Após a aprovação do impeachment, o Senado decidiu que a presidente deposta poderá exercer cargos públicos. O placar foi de 42 a favor, 36 contra e 3 abstenções. (VEJA COMO VOTOU CADA SENADOR)
Ao todo, nove ex-ministros de Dilma votaram no julgamento final do impeachment. A maioria decidiu pela cassação do mandato da ex-aliada. Os ex-ministros de Dilma que votaram a favor do impeachment foram Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Eduardo Braga (PMDB-AM), Marta Suplicy (PMDB-SP), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Eduardo Lopes (PRB-RJ) e Edison Lobão (PMDB-MA). Já Armando Monteiro (PTB-PE), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) votaram contra o afastamento definitivo de Dilma.


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também votou a favor da condenação de Dilma. No entendimento da maioria dos senadores, Dilma cometeu crime de responsabilidade contra a lei orçamentária ao atrasar repasses do governo a bancos públicos, o que ficou conhecido como "pedaladas fiscais", e editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso.

Logo após o resultato, o líder do governo Temer no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), defendeu a perda do mandato de Dilma.
- Esse Senado não protagonizou nenhuma farsa. Não uma farsa, talvez, no máximo, um filme e que vai terminar num plano fixo: FIM. Estamos aplicando a Constituição, que diz que essas penas devem ser aplicadas conjuntamente - disse ele.
Primeira a sair após a sessão, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) lamentou o impeachment em um breve pronunciamento.
- Esse afastamento é uma tragédia para a Constituição e para o país - disse.
Ela afirmou que o Senado ficará marcado para a história como "golpista". A senadora se recusou a responder perguntas.
Dilma é a segunda presidente eleita após a redemocratização do país a não concluir seu mandato. O primeiro foi o hoje senador Fernando Collor de Mello, que sofreu o impeachment em 1992. Primeira mulher a ocupar o mais alto cargo político do país, Dilma assumiu a Presidência, em seu primeiro mandato, no dia 1º de janeiro de 2011 sem nunca ter concorrido antes a uma eleição. Em 2014, foi reeleita com uma diferença de 3,3%, ou seja, de 3,5 milhões de votos, em uma disputa acirrada. Durante seu segundo mandato, Dilma enfrentou dificuldades políticas, em meio à crise econômica, à queda de sua popularidade e a escândalos de corrupção envolvendo integrantes de seu governo. O impeachment encerra um ciclo de mais de 13 anos do Partidos dos Trabalhadores no comando do Executivo.
Fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/por-61-votos-20-dilma-afastada-definitivamente-da-presidencia-20025502

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