A Polícia Federal (PF) e o Ministério da Previdência Social
deflagaram, nessa sexta (31), a Operação Nomadismo, com o objetivo de
desarticular uma organização criminosa que fraudou, segundo estimativas,
cerca de 60 benefícios desde 1998, causando prejuízos acima de R$ 40
milhões aos cofres da Previdência.
Nesta manhã, a PF cumpre 22 mandados de busca e apreensão e 17
ordens de condução coercitiva. As investigações tiveram início em 2010.
Desde então, foi feito um mapeamento das ações dos investigados. A
operação conta com a participação de 130 policiais e tem o reforço de
analistas do ministério.
Em nota, a PF informa que as fraudes do grupo consistiam na
inserção de informações falsas na Relação Anual de Informações Sociais
(Rais) e na Guia de Recolhimento do FGTS (Gfip) a fim de obter recursos
que deveriam ser destinados aos segurados.
Um dos alvos da operação uniu-se a despachantes, profissionais de
escritórios de contabilidade, que usam empresas inativas de fachada,
além de atravessadores e possíveis servidores da Previdência Social. De
acordo com a PF, um dos investigados obteve o Número de Identificação do
Trabalhador e o CPF de dez pessoas.
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