O STJD
(Superior Tribunal de Justiça Desportiva) divulgou o edital do julgamento que
definirá equipes rebaixadas à série B em 2014. Os casos serão analisados pelo
Pleno na próxima sexta-feira, às 11h, no Centro do Rio de Janeiro, envolvendo
Portuguesa, Flamengo, Vasco e Cruzeiro. São três questões distintas envolvendo
supostas irregularidades.
Flamengo e Portuguesa serão julgados por
escalação irregular dos jogadores André Santos e Héverton, respectivamente. Na
primeira instância, os dois times foram punidos com a perda de quatro pontos.
Com isso, o time paulista cai para a série B no lugar do Fluminense. A
Lusa foi para a 17ª posição, com 44 pontos – dois a menos do que o Fluminense,
que subiu para o 16º lugar e se livra do rebaixamento.
O Tricolor chegou a
participar do primeiro julgamento como terceira parte interessada no processo.
O Vasco terá julgado o pedido de impugnação da partida contra o Atlético-PR,
que teve confronto entre torcidas dentro do estádio.
O time carioca alega que o
jogo não tinha condições de ser retomado por motivos de segurança e que o tempo
de paralisação excedeu os 60 minutos previstos no regulamento. O caso do
Vasco é o mais complicado e o pedido será julgado após duas negativas do
presidente do STJD, Flávio Zveiter.
O recurso contra as decisão de retirar oito
mandos de campo dos cariocas e 12 do Atlético-PR, além das multas de R$ 80 mil
e R$ 140 mil, serão julgados em janeiro, sem data definida. Já o
Cruzeiro irá ao banco dos réus por ter relacionado de maneira irregular o goleiro
Elisson contra o Vasco, pela 36ª rodada. Apesar de ter sido absolvido no
primeiro julgamento, mesmo que a decisão seja revertida no Pleno o time não
perderá o título. A punição é de no máximo três pontos e o time mineiro ficou
11 à frente do Grêmio.
O goleiro da equipe mineira teria atuado sem
contrato assinado. Se o clube tivesse ganhado ou empatado, correria o risco de
perder também os pontos da partida, situação semelhante às de Portuguesa e
Flamengo, que acabaram punidos em primeira instância. A alegação do
advogado do clube, Carlos Portinho, é de que o jogador teve o nome publicado no
BID e que o erro foi do sistema da Federação Mineira de Futebol.
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