Um telão de LED instalado no palco exibirá a página do ex-governador de São Paulo no twitter, com as postagens mais recentes. Em outubro passado, o ex-governador levantou a possibilidade de falar em primeira mão sobre a candidatura aos seus 189 mil seguidores no serviço de microblog.
Serra é esperado para discursar ao meio-dia e deve ocupar o microfone por pelo menos uma hora. Antes dele, a partir das 10h30, falarão os presidentes do PSDB, DEM e PPS, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves. A cada um foi concedido um tempo médio de 10 minutos.
A estimativa inicial de custo do evento, de R$ 300 mil, já foi ultrapassada. O gasto pode chegar a R$ 500 mil. O partido acredita que cerca de três mil pessoas comparecerão.
O lançamento da pré-candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff pelo PT em fevereiro também foi transmitido ao vivo pela internet.
Dilma Rousseff
No sábado, mesmo dia em que será lançada a pré-candidatura do tucano, a ex-ministra do PT é esperada no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, berço político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma Rousseff conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, um dos últimos eventos como ministra da Casa Civil. (Foto: Antonio CRuz/ABr)
No auditório do sindicato, que comporta quase mil pessoas sentadas, cinco centrais sindicais - entre elas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical - vão divulgar um estudo sobre emprego e qualificação, às 11h. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), participará do evento.
Convidado pelo sindicato, o presidente Lula ainda não confirmou presença. O Palácio do Planalto diz que ainda não há agenda para o presidente no sábado.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, diz que Dilma será cobrada para assumir compromissos com algumas reinvidicações da classe, como a licença maternidade de 180 dias, o fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho.
Questionado, ele disse que talvez seja "coincidência" o evento com a ex-ministra ocorrer quase que simultaneamente ao de Serra.
"Há algum tempo, vínhamos pedindo uma reunião com ela e com os presidentes dos sindicatos. Não sei se foi coincidência ou não ou se tem algum iluminado lá que falou 'vamos fazer agora'", disse.
G1
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