O
governo brasileiro ainda não tem uma previsão para dar início à distribuição de
repelentes para grávidas, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia
associados ao vírus Zika. A expectativa do Ministério da Saúde, entretanto, é
que a iniciativa comece até fevereiro.
"Ainda
não temos estimativa, mas todo esforço vai ser feito para que nós comecemos a
distribuir [os repelentes] antes do período em que costuma haver a ascensão da
curva de infestação do Aedes aegypti", disse o diretor do
Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio
Maierovitch.
Durante
coletiva de imprensa, Maierovitch explicou que este é o período em que o Aedes
aegypti, mosquito transmissor da doença, atinge seu pico de proliferação. Além
do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya.
Maierovitch
disse ainda que fabricantes de repelentes e representantes do ministério devem
se reunir amanhã (15) para tratar de temas como a possibilidade de atender a
demanda no país e o prazo para que isso aconteça. Paula Laboissière
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