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terça-feira, 2 de setembro de 2014

José Agripino joga a toalha e provoca mal-estar na campanha de Aécio Neves

FD/Brasília
Segundo Agripino, o apoio será para Marina, pois "é tudo contra um mal maior, que é o PT".
Ansioso por resultados eleitorais positivos, o senador José Agripino Maia (DEM), coordenador da campanha de Aécio Neves (PSDB), admitiu ontem (1) apoiar Marina Silva no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). Segundo Agripino, o apoio será para Marina, pois "é tudo contra um mal maior, que  é o PT" - disse em entrevista aoBroadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real. O senador do DEM afirmou ainda que, em eventual governo de Marina, participar da base de apoio do PSB seria um caminho "natural". Ao pé da letra, a declaração de Agripino foi assim: "O PSDB e o DEM são oposição fundamentalmente ao PT e, se Marina ganhar derrotando o PT, os petistas estarão automaticamente remetidos à oposição. Então, se isso vier a acontecer (vitória de Marina), o caminho natural seria esse". A confusão foi imediata. Para muita gente, o coordenador da campanha tucana estava jogando a toalha, e já se posicionava como integrante de uma eventual base de apoio a Marina no Congresso Nacional.
Assombrado com a repercussão e pressionado pelos aliados tucanos, Agripino emitiu nota logo em seguida, reafirmando o esforço da coligação para levar Aécio ao segundo turno. Aos jornalistas, José Agripino disse que declarou o óbvio, que não disse nada demais. Não é bem assim. No mínimo, o senador potiguar colocou o carro na frente dos bois, afinal, o PSDB tenta reagir ao furacão Marina e garantir vaga no segundo turno da eleição presidencial.
As declarações de Agripino soaram precipitadas e reveladoras do desânimo que já se instala no ninho da campanha tucana. Agripino passou a impressão que estava mais preocupado em garantir vaga na base de apoio de um eventual governo da Marina Silva. Pareceu que estava querendo marcar terreno. Quem é coxo parte na frente, diz o dito popular.
Por coincidência, eu escrevi ontem neste blog que José Agripino não tem dado sorte nas últimas campanhas eleitorais. Em 2008, ele foi o grande padrinho de Micarla de Sousa na corrida pela Prefeitura de Natal. Resultado: a borboleta foi o maior fiasco administrativo da capital, superando o desgaste do ex-prefeito Aldo Tinôco.
Em 2010, a aposta de Agripino para o governo foi Rosalba Ciarlini, aliada histórica e prata da casa no Democratas. Outro fiasco político e administrativo. O mínimo que José diz hoje de Rosalba é que ela deu as costas para o partido. Agora, nas eleições de 2014, Agripino aposta ou apostava em Aécio Neves (PSDB), do qual é coordenador na campanha presidencial. Depois do furacão Marina, o "avião" da candidatura do tucano embicou de vez, e poucos agripinistas acreditam que Aécio tenha qualquer chance de disputar o segundo turno contra Dilma. No caso do apoio a Henrique Alves (PMDB), o peso do presidente do DEM não conta muito porque ele é apenas mais um entre os aliados tradicionais da política potiguar, desempenhando um papel de coadjuvante. O que importa para ele hoje é o jogo nacional, a corrida presidencial, e seu compromisso, por enquanto, é com Aécio Neves.
Ou seja, Agripino Maia deu, mais uma vez, com os burros n'água. 
Para um agripinista de longa data, o Democratas, presidido por José Agripino, tem duas opções após o pleito deste ano: a fusão com alguma das legendas de centro - PMDB e PSDB - ou a extinção. Quem viver, verá. Pelo visto, José Agripino está louco para "marinar" também. O senador só não quer passar mais quatros anos longe do Palácio do Planalto. Na era PT, ele viveu à míngua. Fonte: Diógenes Dantas

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