A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan)
apresentou os resultados da 2.ª edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal
(IFGF) – com base no ano de 2011. Os dados usados pela Federação são os
mesmos adotados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) para
calcular o Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão (IRFS).
No entanto, o entendimento das duas entidades é controverso.
Firjan e CNM utilizaram as informações do Finanças do Brasil (Finbra)
da Secretaria do Tesouro Nacional. A divergência é em relação ao quesito
fiscal. Na análise da Federação, o crescimento de 0,30% em relação a
2010 significa que a grande maioria (3.418, ou 66,2% dos Municípios)
permanece em situação difícil ou crítica.
Com o IRFS, a CNM constatou que, em 2011, ainda sob os efeitos da crise
econômica, os Municípios tiveram um desempenho positivo, em relação ao
ano de 2010. Foram analisados 4.936 Municípios ou 89% do total. Neste
índice, a CNM mostrou o comparativo dos resultados de 2002 a 2011 para
se ter uma ideia da evolução (ou retrocesso) ao longo dos anos.
Municípios versus empresas
Para a Confederação, a Firjan compara os Municípios como se fossem empresas e não leva em consideração as peculiaridades existentes entre micro e macroeconomia. Diferente das empresas, os governos municipais precisam cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e ainda são diretamente afetados pelos programas subfinanciados do Governo Federal, além de sofrer com a troca e as heranças de gestão.
Para a Confederação, a Firjan compara os Municípios como se fossem empresas e não leva em consideração as peculiaridades existentes entre micro e macroeconomia. Diferente das empresas, os governos municipais precisam cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e ainda são diretamente afetados pelos programas subfinanciados do Governo Federal, além de sofrer com a troca e as heranças de gestão.
A CNM entende que quando o objeto analisado é um Município, as
variáveis devem ser analisadas sob a ótica na macroeconomia. Para a
Confederação, deve-se levar em consideração também a conjuntura
econômica e política do País.
Agência BrasilAgência BrasilPara exemplificar, a CNM destaca o conceito
de gestão de excelência do IFGF, que toma como parâmetro a arrecadação
própria dos Municípios. Neste julgamento, um Município seria excelente
se arrecadasse no mínimo 20% das receitas. Mas, a CNM destaca: este
parâmetro é equivocado, porque a competência tributária (arrecadação)
dos Municípios é de base urbana e a maioria tem base rural, onde a
prefeitura não tem nenhuma competência para arrecadar impostos.
Destaques
No IRFS 2011 alguns Municípios se destacaram, como Humaitá (RS), São José do Hortêncio (RS), Presidente Kennedy (ES), São Sebastião (SP) e Zacarias (SP). Entre os 100 primeiros colocados, há uma concentração de Municípios gaúchos, com 43 entes.
No IRFS 2011 alguns Municípios se destacaram, como Humaitá (RS), São José do Hortêncio (RS), Presidente Kennedy (ES), São Sebastião (SP) e Zacarias (SP). Entre os 100 primeiros colocados, há uma concentração de Municípios gaúchos, com 43 entes.
No Índice da Firjan, o destaque também foi o Rio Grande do Sul, que
apresentou 128 dos 500 maiores resultados. O Estado apresentou ainda
participação significativa entre os 100 maiores resultados.
Da Agência CNM
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