A Polícial Civil de Goiás prendeu em Palmas, Tocantins, seis
integrantes de uma quadrilha que dava golpes na internet vendendo
produtos por preços mais acessíveis, mas sem entregá-los posteriormente.
Eles agiam havia dois anos e já tomaram mais de R$ 2 milhões de vítimas
de vários estados, segundo as investigações.
“Estava fazendo pesquisa em um site de pesquisas de preço e encontrei
essa loja. Acreditei que o preço estava bem em conta porque eles pediam
para pagar em boleto bancário”, diz uma mulher que não quis se
identificar.
Depois de algum tempo sem receber os produtos comprados, as vítimas
tentavam entrar em contato com a loja. "Depois de mais uma semana mais
ou menos, eu entrei em contato de novo, o telefone começou a dar que não
existia mais. Foi aí que percebi que caí no golpe”, explica um dos
compradores prejudicados, que compartilha a situação com outras vítimas.
"Passou dez dias, eles desligaram os telefones e ninguém no Brasil todo
conseguiu falar com eles”, conta outro cliente.
Os prejuízos denunciados pelos clientes ouvidos pela reportagem foram de R$ 299 a R$ 799.
O Fantástico também "testou" um dos sites de compras da quadrilha,
encomendando uma máquina fotográfica, no valor de R$ 406. Ao telefone,
uma pessoa promete entrega em até dias úteis. Passados dez dias, a
produção do Fantástico encontrou o site em que havia comprado o produto
fora do ar e o telefone de contato, na caixa postal.
Os golpistas se aproveitam de um mercado que só cresce no país. Só no
ano passado, mais de 24 milhões de brasileiros fizeram compras online.
No primeiro semestre deste ano, o setor faturou mais de R$ 10 bilhões.
G1
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