O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vem na corda-bamba desde que VEJA revelou um esquema de cobrança de propina na pasta. E a situação do ministro piorou ainda mais a partir da revelação, feita na edição desta semana da revista, que Adair Meira, dono de três ONGs que têm contratos milionários com o Ministério do Trabalho, providenciou um avião King Air, de prefixo PT-ONJ, para que Lupi cumprisse agenda oficial em sete municípios do Maranhão. Confrontado com os fatos, o ministro optou por defender-se com mentiras – e elas agora deverão custar-lhe o cargo.
De acordo com a edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a avaliação no Planalto é uma só: ao mentir para a Câmara dos Deputados e para a presidente Dilma Rousseff, Lupi encerrou mais cedo a sobrevida que Dilma lhe garantira – o ministro seria limado do governo apenas em janeiro, em meio à reforma ministerial que a presidente pretende promover. Agora, o Planalto espera que Lupi apresente explicações bastante convincentes entre esta quarta e quinta-feira. Do contrário, vai pressionar o PDT para que dê início ao processo de demissão do ministro o mais rápido possível.
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