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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alimentação está custando mais caro

As visitas aos supermercados têm proporcionado surpresas ao consumidor. Em 2010, diversos produtos tiveram alta nos preços. O que preocupa é que esses aumentos concentram-se na área alimentícia. Produtos derivados de laticínios, feijão e carne estão custando mais caro.
O quilo de feijão passou de R$ 3,50 para R$ 4,99, podendo variar. A carne bovina custava cerca de R$ 12,00 o quilo, agora está custando em média R$ 15,00. O leite também está em alta. O comprador de frios e laticínios de um supermercado da cidade Caio Cezar Ferreira Dantas revela que nos últimos seis meses o leite teve uma alta de cerca de 20%, o que influencia no preço de produtos como queijos e iogurte. Frios, frangos e congelados também tiveram aumento, cuja elevação chega a cerca de 8%. O comprador explica que esses produtos costumam ter alta em época de final de ano. "Os fornecedores aproveitam para ganhar dinheiro, a demanda nesta época é maior, falta produto, aí eles vendem mais caro", diz Caio Cezar.
A tendência é que esses produtos fechem o ano liderando o ranking no país. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que acompanha os preços no país, os alimentos devem apresentar os maiores aumentos do ano dentre todos os itens que fazem parte da lista de compras das famílias.
No período de doze meses encerrado em outubro, o feijão carioquinha e o preto, por exemplo, acumulam elevação de 76,76% e 24,75%, respectivamente, de acordo com levantamento da FGV. Na média, os ingredientes que compõem uma refeição típica no Brasil (arroz, feijão, carne, alface e tomate) tiveram aumento de 8,38%, enquanto a inflação ao consumidor ficou em 5,14%.
Sob uma ótica geral, esses aumentos podem ser explicados por fatores climáticos que interferem no rendimento da produção. A seca em determinados Estados também encareceu a carne bovina e o leite, pois o gado ficou sem pasto, o que obrigou os criadores a investir em ração.
O economista Glauco Carvalho explica que a solução para fugir desses efeitos é apostar na substituição de alguns produtos, mas o caso se complica quando se refere aos produtos da refeição típica. "A alternativa é a substituição de produtos, buscar os que não estão em alta, buscar alimentos que tenham o mesmo valor nutritivo, mas que custem mais barato. No caso do feijão é bem complicado. Se tivéssemos a cultura, uma alternativa seria o grão de soja. Mas, como não tem, fica complicado, porque o feijão é uma coisa já presente no dia-a-dia. Para quem não é acostumado não faz diferença, mas para quem é, tem que dar uma apertada mesmo e comprar", disse.
Ellen Dias/Jornal de Fato.

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