Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap) e Secretarias Municipais de Saúde, promovem no dia 14 de agosto a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Os postos de vacinação vão funcionar das 8h às 17h.
O tema é “Vacinação Infantil: Não vai esquecer a segunda dose, hein?”, em alusão ao reforço que as crianças de 0 a 5 anos devem receber contra a doença. A população de crianças na jurisdição da II Ursap menores de cinco anos de idade a vacinar em cada uma das etapas é de 46.347 crianças. Em Mossoró a população a ser vacinada será de 19.437 crianças.
Segundo a coordenadora do Programa Regional de Imunizações da II Ursap, Magnólia Solano, a recomendação é de que todas as crianças menores de cinco anos devem ir aos postos de saúde para tomar a segunda dose da vacina contra a paralisia infantil, mesmo quem não tomou a primeira dose deve se vacinar.
“As crianças que estão gripadas podem tomar a dose, porque nesse caso não há nenhuma contra-indicação. A única ressalva é para as que estão com diarréia ou febre acima de 38 graus”, explica Magnólia Solano. A expectativa é de que pelo menos 95% deste público sejam imunizados. A campanha que é realizada no Brasil há 31 anos tem por objetivo manter o país livre da doença. Além da vacina contra a poliomielite, as crianças que forem aos postos de saúde poderão colocar em dia sua caderneta de vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está livre da poliomielite há 21 anos, desde 1989, quando o último caso da doença foi registrado, na cidade de Souza, na Paraíba. Como ainda existe o risco do poliovírus ser reintroduzido no país através da entrada de pessoas provenientes de lugares endêmicos, o Programa Nacional de Imunização trabalha com a prevenção.
Países endêmicos
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que 26 países no mundo ainda registram casos de poliomielite, sendo quatro desses endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Por isso campanhas precisam ser realizadas todos os anos para garantir que a doença não volte a se manifestar. A estratégia acontece anualmente, em duas etapas, com intervalos de dois meses, independente do estado vacinal anterior, alerta a coordenadora Magnólia Solano.
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