Está prevista para hoje a leitura do voto do juiz federal Marco Bruno Miranda Clementino, relator da consulta protocolada pelo Partido da República (PR) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sobre as regras para formação das coligações majoritárias e proporcionais nas eleições de 2010. Depois do relator, os demais membros da corte também apresentam seus votos.
Na consulta, o partido do deputado federal João Maia questiona sobre a possibilidade de fazer aliança proporcional com o PMDB do deputado federal Henrique Eduardo Alves, ainda que esse último não integre a mesma majoritária dos republicanos, que devem unir-se ao PSB. A tese do PMDB é que, sem se coligar na majoritária, estaria livre para fazer composições com partidos distintos.
Essa tese, porém, não é a mesma do Ministério Público Eleitoral. Na semana passada, o procurador regional eleitoral interino, Fábio Venzon, emitiu parecer contrário à formação de coligações proporcionais e majoritárias distintas. De acordo com o entendimento do procurador, os partidos só podem fazer alianças proporcionais com legendas que integrem a mesma majoritária, o que pode atrapalhar os planos dos republicanos e peemedebistas potiguares.
Em entrevista, ontem, ao programa Diógenes Dantas Nominuto, João Maia parecia já ter jogado a toalha e admitia que a aliança com o PMDB não seria possível. Ele cogitou a possibilidade de o PR não se coligar com o PSB, ficando livre para fazer a aliança com o partido de Henrique, mas a hipótese enfrenta a resistência da governadora Wilma de Faria e do vice-governador e pré-candidato do partido, Iberê Ferreira de Souza.
A outra solução seria o PMDB mudar de ideia se coligar na majoritária, mas o nó, neste caso, é ainda maior. Isso por causa do racha interno do partido, cujos dois maiores líderes – Henrique e o senador Garibaldi Alves Filho – têm posicionamentos diferentes nesta eleição. Henrique defende a candidatura de Iberê, mas Garibaldi declarou voto na senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Alisson Almeida
Na consulta, o partido do deputado federal João Maia questiona sobre a possibilidade de fazer aliança proporcional com o PMDB do deputado federal Henrique Eduardo Alves, ainda que esse último não integre a mesma majoritária dos republicanos, que devem unir-se ao PSB. A tese do PMDB é que, sem se coligar na majoritária, estaria livre para fazer composições com partidos distintos.
Essa tese, porém, não é a mesma do Ministério Público Eleitoral. Na semana passada, o procurador regional eleitoral interino, Fábio Venzon, emitiu parecer contrário à formação de coligações proporcionais e majoritárias distintas. De acordo com o entendimento do procurador, os partidos só podem fazer alianças proporcionais com legendas que integrem a mesma majoritária, o que pode atrapalhar os planos dos republicanos e peemedebistas potiguares.
Em entrevista, ontem, ao programa Diógenes Dantas Nominuto, João Maia parecia já ter jogado a toalha e admitia que a aliança com o PMDB não seria possível. Ele cogitou a possibilidade de o PR não se coligar com o PSB, ficando livre para fazer a aliança com o partido de Henrique, mas a hipótese enfrenta a resistência da governadora Wilma de Faria e do vice-governador e pré-candidato do partido, Iberê Ferreira de Souza.
A outra solução seria o PMDB mudar de ideia se coligar na majoritária, mas o nó, neste caso, é ainda maior. Isso por causa do racha interno do partido, cujos dois maiores líderes – Henrique e o senador Garibaldi Alves Filho – têm posicionamentos diferentes nesta eleição. Henrique defende a candidatura de Iberê, mas Garibaldi declarou voto na senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Alisson Almeida
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