Desconforto, incompatibilidade de ideias, desprestígio, falta de espaço e cargos. Esses são alguns dos motivos que levam um político a buscar a mudança de partido. Com a resolução sobre a fidelidade partidária esse “trânsito” ficou limitado, mas na próxima quarta-feira (1º) a Câmara dos Deputados pode começar a mudar esse quadro, quando deve realizar a votação do projeto que visa abrir uma janela de um mês para que o político deixe sua legenda. No Rio Grande do Norte, vários políticos podem se beneficiar.
No Democratas, o deputado federal Betinho Rosado chegou a acionar a Justiça Eleitoral para tentar a declaração de justa causa para uma possível saída do partido, sob a alegação de que não tinha vez na legenda. O TSE, contudo, negou ao parlamentar o direito de deixar o DEM sem que tenha o risco de perder seu mandato. Caso ocorra a abertura da janela, é provável que Betinho siga para o PSC e assuma o comando da legenda no estado – hipótese cogitada antes da resolução da fidelidade partidária.
Ainda no DEM, é cogitada a saída da senadora Rosalba Ciarlini. Embora não demonstre qualquer tipo de desgaste junto ao comandante do partido no estado, o senador José Agripino, nas entrelinhas é discutida a possibilidade de que a ex-prefeita de Mossoró, caso aprovada a abertura da janela da infidelidade, busque um novo partido para garantir sua candidatura ao Governo do Estado. Mas a insatisfação (declarada ou não) não é exclusividade do DEM.
No PSB, que já perdeu o deputado Rogério Marinho para o PSDB, os vereadores Bispo Francisco de Assis, Enildo Alves, Dickson Nasser e Adenúbio Melo declararam anteriormente à imprensa que não estavam satisfeitos dentro do partido. Entretanto, apenas Enildo Alves e Dickson Nasser devem manter o desejo de deixar o PSB caso se confirme a abertura da janela.
“Há muito tempo se discute a abertura dessa janela e acho que seria importante escolher para qual partido poderia ir antes da eleição, lógico que sem fisiologismo, barganha de cargos. Se houver a possibilidade, irei sair. Se não, aguardarei a formação do novo partido”, disse o vereador Enildo Alves, ligado politicamente ao deputado Rogério Marinho, que deverá presidir o PSDB a partir do fim deste ano.
No PSDB, o deputado Luiz Almir pretende fazer o caminho inverso ao de Rogério Marinho e deixar o “ninho tucano”. O deputado-seresteiro vem forçando a sua saída da legenda, alegando incompatibilidade com os dirigentes da legenda e desprestígio junto ao ex-senador Geraldo Melo, atual presidente do PSDB. Almir, inclusive, já consultou o TRE para buscar a declaração de justa causa. O deputado estadual, inclusive, não deverá ser o único membro da Assembleia a trocar de legenda caso seja aprovada a janela.
Presidente de direito do PMN e comandante de fato do PP e PTB, o deputado Robinson Faria assumiria o PP caso não fosse definida a resolução da fidelidade partidária. O presidente da AL, que foi o principal responsável pelo crescimento do PMN no estado, disse que a ida para o PP ocorreria por ser um partido com maior expressão nacional, mas que não deixaria o PMN se acabar.
A votação da abertura da janela na Câmara ainda não está confirmada, mas se ocorrer, não bastará a aprovação por parte dos deputados estaduais. O Senado – onde o Governo não tem maioria tão vasta – ainda precisaria aprovar a matéria. Além disso, há questionamentos sobre a legalidade e aplicabilidade da lei. Para que tenha vigor para a próxima eleição, a medida tem que ser aprovada até o fim de agosto.
No Democratas, o deputado federal Betinho Rosado chegou a acionar a Justiça Eleitoral para tentar a declaração de justa causa para uma possível saída do partido, sob a alegação de que não tinha vez na legenda. O TSE, contudo, negou ao parlamentar o direito de deixar o DEM sem que tenha o risco de perder seu mandato. Caso ocorra a abertura da janela, é provável que Betinho siga para o PSC e assuma o comando da legenda no estado – hipótese cogitada antes da resolução da fidelidade partidária.
Ainda no DEM, é cogitada a saída da senadora Rosalba Ciarlini. Embora não demonstre qualquer tipo de desgaste junto ao comandante do partido no estado, o senador José Agripino, nas entrelinhas é discutida a possibilidade de que a ex-prefeita de Mossoró, caso aprovada a abertura da janela da infidelidade, busque um novo partido para garantir sua candidatura ao Governo do Estado. Mas a insatisfação (declarada ou não) não é exclusividade do DEM.
No PSB, que já perdeu o deputado Rogério Marinho para o PSDB, os vereadores Bispo Francisco de Assis, Enildo Alves, Dickson Nasser e Adenúbio Melo declararam anteriormente à imprensa que não estavam satisfeitos dentro do partido. Entretanto, apenas Enildo Alves e Dickson Nasser devem manter o desejo de deixar o PSB caso se confirme a abertura da janela.
“Há muito tempo se discute a abertura dessa janela e acho que seria importante escolher para qual partido poderia ir antes da eleição, lógico que sem fisiologismo, barganha de cargos. Se houver a possibilidade, irei sair. Se não, aguardarei a formação do novo partido”, disse o vereador Enildo Alves, ligado politicamente ao deputado Rogério Marinho, que deverá presidir o PSDB a partir do fim deste ano.
No PSDB, o deputado Luiz Almir pretende fazer o caminho inverso ao de Rogério Marinho e deixar o “ninho tucano”. O deputado-seresteiro vem forçando a sua saída da legenda, alegando incompatibilidade com os dirigentes da legenda e desprestígio junto ao ex-senador Geraldo Melo, atual presidente do PSDB. Almir, inclusive, já consultou o TRE para buscar a declaração de justa causa. O deputado estadual, inclusive, não deverá ser o único membro da Assembleia a trocar de legenda caso seja aprovada a janela.
Presidente de direito do PMN e comandante de fato do PP e PTB, o deputado Robinson Faria assumiria o PP caso não fosse definida a resolução da fidelidade partidária. O presidente da AL, que foi o principal responsável pelo crescimento do PMN no estado, disse que a ida para o PP ocorreria por ser um partido com maior expressão nacional, mas que não deixaria o PMN se acabar.
A votação da abertura da janela na Câmara ainda não está confirmada, mas se ocorrer, não bastará a aprovação por parte dos deputados estaduais. O Senado – onde o Governo não tem maioria tão vasta – ainda precisaria aprovar a matéria. Além disso, há questionamentos sobre a legalidade e aplicabilidade da lei. Para que tenha vigor para a próxima eleição, a medida tem que ser aprovada até o fim de agosto.
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