Certo de que sairá vitorioso
no processo de impeachment de Dilma Rousseff no fim de agosto e confiante em
que o apoio popular a seu governo só tende a aumentar, o presidente interino
Michel Temer não esconde a empolgação. Tanto que já passou a sinalizar a um
grupo restrito de auxiliares a possibilidade de pavimentar uma possível
candidatura à Presidência da República em 2018. Mesmo que, publicamente, o
peemedebista mantenha o discurso de que não será candidato à sua própria
sucessão, o sonho de estender a permanência no Palácio do Planalto cresceu
muito nos últimos dias, sustentado por pesquisas mostrando que mais da metade
dos eleitores o preferem no comando do país e não a petista Dilma Rousseff. A
vontade de pavimentar a candidatura em 2018 é tamanha que Temer já pediu aos
presidentes dos bancos públicos, mais precisamente aos comandantes do Banco do
Brasil e da Caixa Econômica Federal, que apresentem estudos para um possível
movimento de baixa das taxas de juros cobradas nas operações de crédito. AGRADAR
À CLASSE MÉDIA – A ordem é agradar ao grande público oferecendo uma
contrapartida às medidas duras que virão na área fiscal depois da aprovação do
impeachment, como o aumento de impostos.
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