As projeções para o período chuvoso de 2016 no semiárido nordestino não são nada animadoras. Previsões iniciais divulgadas pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa, na sigla em inglês) e a Fundação de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará (Funceme) apontam para mais um ano de seca. Caso as projeções se concretize, a situação dos reservatórios de água do Rio Grande do Norte, que já está difícil, atingirá um nível crítico até o final do próximo ano.
O que justifica a tendência de mais um ano de seca é a provável consolidação do fenômeno El Niño, aquecimento das águas do oceano Pacífico equatorial que dificulta a formação de nuvens, deve resultar em mais um ano de precipitações “abaixo do normal”. Conforme a Funceme, as projeções indicam uma probabilidade de 85% que a condição permaneça até o início do próximo ano, confirmando as previsões.
A Nasa reforça a previsão de que o período das altas temperaturas deve se prolongar pelo próximo ano. A projeção é que o período de 2015/2016 irá se equiparar ao de 1997/1998, considerada a época mais quente da história.
Para o meteorologista José Espínola, apesar das projeções de grandes entidades meteorológicas apontar para chuvas abaixo da média para o Nordeste, ele declara que ainda é cedo para afirmar de forma precisa que 2016 será um ano de seca.
AgoraRN
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