O crescimento de novos
adeptos as redes sociais, não é nenhuma novidade, e, por isso, há quem acredite
que o mundo virtual será fundamental para aqueles que disputam uma vaga nas
eleições de 2014. As regras e o controle das “mídias sociais” ainda é confuso e
questionável, e esse fato poderá abrir brechas para que candidatos ultrapassem
os limites da Lei Eleitoral na procura por novos eleitores, afinal, fiscalizar
a utilização destes meios de comunicação será uma tarefa nova e complicada. Embora
já tenham sido usadas em eleições anteriores, as redes sociais têm hoje um
alcance bem mais amplo. Só o Facebook conta com 83 milhões de usuários no país,
contra cerca de 14 milhões em 2011. A chave para o ritmo acelerado de expansão
está no avanço dos smartphones. No Brasil, 70% dos usuários utilizam — mas não
de maneira exclusiva — dispositivos móveis para acessar o Facebook. Em 2013, o
discurso renovador do Papa Francisco garantiu ao líder católico o primeiro
lugar no ranking global de buscas do Facebook. Mas a segunda posição ficou com
a palavra “eleições”, numa prova clara de que — entre fotos de aniversários e
posts sobre o cotidiano — 1,2 bilhão de usuários da maior rede social do
planeta também se interessam por política. “A internet tem papel de
democratizar a informação e o conhecimento. E o Facebook é um canal importante
para essa democratização nas eleições”, sustenta o diretor-geral do Facebook no
Brasil, Leonardo Tristão, desde 2011 na empresa. Em entrevista ao jornal
Tribuna do Norte, na edição desta sexta-feira (13), o futuro presidente do
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do
Norte, desembargador Virgílio Macedo, reproduziu o que a ministra do
Tribunal Superior Eleitoral, Luciana Lóssio declarou recentemente sobre as
redes sociais. “Esse é um assunto absolutamente novo. O TSE, também a exemplo
de todos os demais, vai patinar como o assunto é novo. Não há precedentes no
que diz respeito às redes sociais. Alguma coisa já foi sinalizada. A ministra
Carmen Lúcia chegou a dizer que o Twitter é como uma mesa de bar, na internet,
onde há pessoas interessadas entre si. Essa será a grande dificuldade de nós,
juízes”, declarou o desembargador. A publicidade na internet superou a
publicidade televisiva nos EUA em 2013. Aqui no Brasil, as emissoras já perdem
audiência há algum tempo e isto tem muito a ver com a segunda tela. Questionado
pelo site Brasil Econômico se a tendência é que a mídia televisiva passe a ter
um papel mais secundário no dia a dia das pessoas, o diretor do Facebook no
Brasil respondeu que a fragmentação da mídia ganhou uma escala muito grande,
principalmente, com a mudança do mundo estático para o mundo de mobilidade. “O
ponto de contato com diversos conteúdos é muito grande. As pessoas acessam 14
vezes, por dia, em média, um celular. Então, isso está em curso”, ressaltou
Leonardo Tristão.
O Brasil já ultrapassa os 100 milhões de usuários nas redes sociais (facebook, twitter). O twitter tem 41,2 milhões de usuários. Trata-se de um número para não ser desprezado. O início da propaganda eleitoral deste ano é a partir do dia 6 de julho, mas até lá as redes sociais já estão a todo vapor com candidatos publicando fotos sobre alianças, eventos, falando sobre suas expectativas, aumentando o número de acessos e “curtidas” em suas páginas pessoais, só não podem “pedir votos”. Mas “fazer amigos” pode! A revista britânica The Economist também dedicou um artigo em suas versões impressa e online para falar sobre o papel das redes sociais nas eleições de 2014 no Brasil. No artigo, a revista destaca que os mesmos políticos que foram alvo de protestos organizados pelas redes sociais em junho do ano passado, reunindo milhões de pessoas, agora querem obter apoio da população para suas campanhas eleitorais através de recursos online. A importância da presença online é evidenciada pela intensa participação dos eleitores no ambiente virtual. Antes de Dilma Rousseff ser eleita presidente, em 2010, 6 milhões de brasileiros usavam o Facebook pelo menos uma vez por mês. Em outubro, esse número passou para 83 milhões – e agora apenas Estados Unidos e Índia têm mais usuários na rede social. A revista cita ainda outros números: um em cada 10 brasileiros usa ativamente o Twitter, e 20% usam o WhatsApp. Nesse contexto, os candidatos – e, principalmente, a oposição – estão ocupados “fazendo amigos”. E então? Vale quem tem mais “curtidas”, “acessos”, “amigos” ou “seguidores” no instagram, pois é, ainda tem o instagram trocando “likes”. Todos esses meios de comunicação com o eleitor serão armas poderosas para aqueles que buscam ocupar as cadeiras no Executivo e Legislativo, a partir do próximo ano. Na campanha no RN os principais candidatos já escolheram as empresas que vão “tocar” os trabalhos na redes sociais, o candidato Henrique Alves contratou a agência Ratis Ratts e Robinson Faria contratou as empresas Maxmeio e SeuTTbr.
O Brasil já ultrapassa os 100 milhões de usuários nas redes sociais (facebook, twitter). O twitter tem 41,2 milhões de usuários. Trata-se de um número para não ser desprezado. O início da propaganda eleitoral deste ano é a partir do dia 6 de julho, mas até lá as redes sociais já estão a todo vapor com candidatos publicando fotos sobre alianças, eventos, falando sobre suas expectativas, aumentando o número de acessos e “curtidas” em suas páginas pessoais, só não podem “pedir votos”. Mas “fazer amigos” pode! A revista britânica The Economist também dedicou um artigo em suas versões impressa e online para falar sobre o papel das redes sociais nas eleições de 2014 no Brasil. No artigo, a revista destaca que os mesmos políticos que foram alvo de protestos organizados pelas redes sociais em junho do ano passado, reunindo milhões de pessoas, agora querem obter apoio da população para suas campanhas eleitorais através de recursos online. A importância da presença online é evidenciada pela intensa participação dos eleitores no ambiente virtual. Antes de Dilma Rousseff ser eleita presidente, em 2010, 6 milhões de brasileiros usavam o Facebook pelo menos uma vez por mês. Em outubro, esse número passou para 83 milhões – e agora apenas Estados Unidos e Índia têm mais usuários na rede social. A revista cita ainda outros números: um em cada 10 brasileiros usa ativamente o Twitter, e 20% usam o WhatsApp. Nesse contexto, os candidatos – e, principalmente, a oposição – estão ocupados “fazendo amigos”. E então? Vale quem tem mais “curtidas”, “acessos”, “amigos” ou “seguidores” no instagram, pois é, ainda tem o instagram trocando “likes”. Todos esses meios de comunicação com o eleitor serão armas poderosas para aqueles que buscam ocupar as cadeiras no Executivo e Legislativo, a partir do próximo ano. Na campanha no RN os principais candidatos já escolheram as empresas que vão “tocar” os trabalhos na redes sociais, o candidato Henrique Alves contratou a agência Ratis Ratts e Robinson Faria contratou as empresas Maxmeio e SeuTTbr.
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