Ooooooooooolé
Chame como quiser: um massacre, uma surra, uma tunda, uma humilhação, um passeio: uma enorme goleada. A Holanda destruiu a Espanha. Esmagou a campeã mundial entre seus dedos. Aplicou à grande geração multicampeã da Fúria seu maior vexame. Só no segundo tempo, foram quatro gols. E Robben engoliu Casillas. Foi o craque do Bayern de Munique quem fez o terceiro. Ao receber na área, em outro lançamento de Blind, fatalmente lembrou de quatro anos antes. Desviou do goleiro para fazer 2 a 1. O terceiro saiu em lance duvidoso. De Vrij disputa no corpo com Casillas e manda para o gol. O goleiro subiu mal, mas sofreu choque do zagueiro holandês. A Espanha reclamou muito de uma jogada que depois viraria apenas mais um detalhe macabro da goleada holandesa. É incrível como os heróis de ontem podem ser os vilões de hoje. E vice-versa. Casillas, com a bola nos pés, permitiu que Van Persie a roubasse. Não poderia ter falhado na frente de alguém tão frio. O atacante avançou área adentro e aumentou o placar: 4 a 1. E não era tudo. Robben recebeu lançamento longo, ganhou de Sergio Ramos em uma arrancada impressionante e fez o quinto. Incrível: massacre na Fonte Nova. A parte holandesa e brasileira da torcida entrou em surto. Enquanto a Holanda perdia chances de ampliar ainda mais a goleada, o público gritava aquele termo tão característico dos toureiros espanhóis: “Oooooooolé! Ooooooooolé! Oooooooolé!”. Que jogo. Que tarde em Salvador. Que vingança da Holanda. Quando a dor é grande, quando ela é dor de final de Copa do Mundo, nem quatro anos podem estragar um prato, nada pode tirar o sabor dele.
Chame como quiser: um massacre, uma surra, uma tunda, uma humilhação, um passeio: uma enorme goleada. A Holanda destruiu a Espanha. Esmagou a campeã mundial entre seus dedos. Aplicou à grande geração multicampeã da Fúria seu maior vexame. Só no segundo tempo, foram quatro gols. E Robben engoliu Casillas. Foi o craque do Bayern de Munique quem fez o terceiro. Ao receber na área, em outro lançamento de Blind, fatalmente lembrou de quatro anos antes. Desviou do goleiro para fazer 2 a 1. O terceiro saiu em lance duvidoso. De Vrij disputa no corpo com Casillas e manda para o gol. O goleiro subiu mal, mas sofreu choque do zagueiro holandês. A Espanha reclamou muito de uma jogada que depois viraria apenas mais um detalhe macabro da goleada holandesa. É incrível como os heróis de ontem podem ser os vilões de hoje. E vice-versa. Casillas, com a bola nos pés, permitiu que Van Persie a roubasse. Não poderia ter falhado na frente de alguém tão frio. O atacante avançou área adentro e aumentou o placar: 4 a 1. E não era tudo. Robben recebeu lançamento longo, ganhou de Sergio Ramos em uma arrancada impressionante e fez o quinto. Incrível: massacre na Fonte Nova. A parte holandesa e brasileira da torcida entrou em surto. Enquanto a Holanda perdia chances de ampliar ainda mais a goleada, o público gritava aquele termo tão característico dos toureiros espanhóis: “Oooooooolé! Ooooooooolé! Oooooooolé!”. Que jogo. Que tarde em Salvador. Que vingança da Holanda. Quando a dor é grande, quando ela é dor de final de Copa do Mundo, nem quatro anos podem estragar um prato, nada pode tirar o sabor dele.
G1
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