A decisão da deputada estadual Gesane Marinho (PSD) de não disputar a reeleição expôs a fragilidade do PSD, presidido no estado pelo vice-governador Robinson Faria, para as eleições deste ano. O partido, que só possui duas cadeiras na Assembleia Legislativa (AL), pode sair do pleito sem garantir representação na Casa para a próxima legislatura.
A decisão de Gesane foi uma reação ao fato de o partido não ter uma nominata competitiva para a disputa pela Assembleia Legislativa e ter sido excluído da coligação proporcional pelo PT e o PCdoB, que se coligarão ao PSD na disputa majoritária e na corrida pelas vagas do Rio Grande do Norte na Câmara dos Deputados.
Enquanto o deputado estadual José Dias (PSD) mostra confiança, Gesane e o pré-candidato a deputado estadual Galeno Torquato (PSD) ficaram insatisfeitos com o isolamento imposto pelos próprios aliados e aceito por Robinson Faria. Gesane se retirou do projeto político da sigla. Galeno permanece em silêncio.
Se com três candidatos a deputado estadual o PSD corria o risco de eleger apenas um parlamentar nas eleições deste ano, devido ao coeficiente eleitoral, a desistência de Gesane deixa a situação ainda pior. O partido de Robinson, com agora apenas dois pré-candidatos, pode sequer garantir bancada na Assembleia para a próxima legislatura.
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