O secretário de Agricultura do Estado, Tarcísio Dantas disse que o governo está profundamente empenhado em encontrar soluções para o enfrentamento dos efeitos da seca. “Não é por falta de tecnologia que isso não acontece. O que não existe é uma política nacional permanente de crédito agrícola para o semiárido. Sem uma solução definitiva vamos permanecer na penúria”, afirmou.
No entanto, as reclamações foram generalizadas pelos representantes dos sindicatos de trabalhadores rurais e de pequenos e médio proprietários que participaram dos debates. Segundo eles, não há planejamento e as providências anunciadas pelo governo não chegam ao campo.
Em sua participação, o deputado Ricardo Motta que em momento algum a Assembleia ficará omissa e o “que for deliberado nesta audiência, com certeza levaremos ao plenário da nossa Casa e aí poderemos cobrar ações concreta do governo do Estado e também do governo federal por meio da nossa bancada”.
A representante do Ministério Público nos debates, Promotora de Justiça Gerliana Araújo Rocha propôs à Mesa dos trabalhos que solicite do governo do Estado, por escrito, as soluções imediatas e de médio e longo prazos para minimizarem os efeitos provocados pela seca.
Os pecuaristas reclamaram muito da falta de compromisso do governo com o Programa do Leite que está com cinco quinzenas em atraso no pagamento aos fornecedores.
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