O senador José Agripino (DEM) manifestou
preocupação com o modelo econômico que o Brasil vem adotando nos
últimos anos. Em sua opinião, os prefeitos estão sofrendo as
consequências de uma administração defeituosa, dependente de "dinheiro
que chega artificialmente" do Governo Dilma Rousseff (PT).
“A
crise se abateu em decorrência da queda do PIB, já que o PIB de 2010
cresceu 7,5%; o PIB de 2011, 1,5% ou 1,7%; e a crise em 2012 está
esboçada, crise esta decorrente da atividade econômica e arrecadação em
baixa”, afirmou. O senador explicou que, para combater a crise da
economia, o governo concedeu incentivos como a redução do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis.
De
acordo com Agripino, a ação prejudicou os municípios, já que o Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) é composto pelo Imposto de Renda e
pelo IPI. “Se o governo adotou um remédio que foi bom para manter o
emprego nas montadoras de automóveis, na construção civil, foi muito
ruim para as finanças municipais”, afirmou. José Agripino também
criticou a alta taxa de juros do país, que dificultaria investimentos
internos e teria levado à falta de competitividade das indústrias
brasileiras. Ele afirmou que as nações só se tornam poderosas com o
desenvolvimento de suas indústrias e lamentou que, desde 2004, a
participação da indústria no PIB esteja caindo.
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