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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sem resposta favorável do governo, paralisações no RN estão longe do fim

Quatro das sete categorias de servidores estaduais que estão com as atividades paradas não receberam uma boa notícia na tarde de ontem. O governo do estado, por meio de um ofício enviado à Assembleia Legislativa, informou que não tem condições de atender às reivindicações dos policiais civis - que estão em greve há 50 dias -, professores - mais de dois meses parados -, UERN e técnicos da Secretaria de Tributação. A justificativa descrita no ofício, assinado pelo chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, e pelo secretário de Administração, Anselmo Carvalho, é de que o estado ultrapassou o limite total da despesa com pessoal, concedido ao Poder Executivo. Diante disso, os grevistas afirmaram que a paralisação segue por tempo indeterminado.

No documento enviado à Casa Legislativa, o governo informou que o relatório de gestão, divulgado em maio e apresentado em audiência pública no plenário da Assembleia, mostra a situação de dificuldade enfrentada pela atual gestão. O documento diz que o governo está disposto a cumprir, plenamente, os Planos de Cargos que foram aprovados nos últimos anos, "observando rigorosamente todas as disposições e condições para a implementação", diz o ofício. O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Motta lamentou o posicionamento do governo, mas reconheceu que a realidade vivida pelo estado é de dificuldades. Através da assessoria de imprensa, o parlamentar disse que não era essa a resposta que gostaria de ouvir do governo. Insatisfeitos com a posição do Executivo estadual, os policiais civis saíram em passeata na tarde de ontem. A ideia é sensibilizar a população para que apoiem o movimento grevista e entendam a razão da paralisação.

LRF

A paralisação de sete categorias de servidores, e ainda com a ampla possibilidade de crescimento deste número nos próximos dias, não tem previsão para o fim. "Lidamos, no momento, com um impedimento legal, devido ao limite prudencial que não podemos superar, e outro financeiro, pois o estado não tem como realizar o pagamento das parcelas, que deveria ter começado em setembro, como estava no documento entregue aos servidores em julho", explica o secretário estadual de administração e recursos humanos Anselmo Carvalho. Segundo o titular da Secretaria de Estado de Administração e Recursos Humanos (SEARH), os próprios planos de cargos dos servidores preveem a interrupção do pagamento, caso o limite prudencial de gastos com servidores previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tivesse de ser ultrapassado. "Os sindicatos sabem disso e é supreendente que eles continuem batendo nesta tecla. Pode até ser que os servidores desconheçam, mas os dirigentes dos sindicatos com certeza sabem".

A respeito do descumprimento do documento assinado pelo secretário-chefe do Gabinete Civil Paulo de Tarso Fernandes em julho, responsável por dar fim àquele período de greve, Anselmo Carvalho reconhece alguns pontos falhos no mesmo, mas tenta justificá-los. "O documento não fala em limite prudencial ou Lei de Responsabilidade Fiscal, mas desde janeiro que o governo só fala nisso" . Ele ainda aponta um caminho para um possível solução entre as partes, com a saída do Governo do Estado da linha do limite prudencial. "Temos que aumentar a arrecadação e diminuir os gastos com quadro de pessoal", afirma. "Estamos abertos para conversas com os servidores e espero que eles sejam compreensivos com a situação do governo".

Professores parados

Os professores da rede estadual de ensino continuam em greve. Neste caso, há uma particularidade, tendo em vista que o governo do estado encaminhou ao Tribunal de Justiça um pedido de ilegalidade do movimento dos professores. O processo 2011008049-7 foi distribuído para o Desembargador Virgílio Macedo que ordenou que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN) se pronunciasse a respeito da ação no prazo de 48 horas. Ontem, a diretoria da entidade encaminhou defesa ao TJ e espera nova rodada de negociações.

O vice-presidente do Sinte, José Teixeira, não concordou com os argumentos do governo. "No balanço apresentado em maio deste ano consta que o estado tinha um saldo financeiro de R$ 410 mi. Além disso, o governo informou que teve a maior arrecadação em maio. Entendemos que o governo está muito abaixo do limite prudencial e tem condições de negociar, mas não quer", disse José Teixeira.

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