O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, disse hoje (29) que a expectativa da empresa é que a greve dos funcionários, que começou há 15 dias, seja encerrada “o quanto antes”. Pinheiro acredita que se chegue a um consenso na tarde de hoje, quando haverá nova rodada de negociações.
Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o principal impasse é em relação ao desconto dos dias não trabalhados. A proposta da empresa é manter o desconto dos seis primeiros dias que já foram lançados na folha de pagamento e realizar mutirões para colocar o trabalho em dia. De acordo com Bernardo, a categoria já aceitou a proposta financeira dos Correios, que inclui um reajuste de 6,87% sobre o salário e os benefícios, aumento real de R$ 80 a partir de janeiro e abono de R$ 500, a ser pago imediatamente.
Pelos cálculos dos Correios, 23% dos trabalhadores estão paralisados. Segundo o presidente da estatal, serão necessários cerca de quatro dias extras de trabalho para normalizar o serviço de entrega de cartas e encomendas.
Na manhã de hoje, funcionários em greve bloquearam a entrada e a garagem do edifício-sede da empresa, em Brasília, para impedir a entrada de colegas que não participam do movimento.
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