Os professores da rede estadual de ensino mais uma vez ignoraram as ameaças do Governo do Estado de cortar o ponto dos grevistas e decidiram continuar com as atividades paralisadas. A categoria também ignorou a multa diária de R$ 10 mil imposta pelo Tribunal de Justiça.
Decisão foi tomada durante a assembleia que a categoria realizou nesta segunda-feira(18), no Colégio Winston Churchil.
Pela primeira vez houve quem defendesse o fim da greve na assembleia. Mas a maioria dos professores presentes à assembleia seguiu a orientação do Sinte-RN e votaram pela continuidade da paralisação.
Segundo a coordenadora geral do Sinte, professora Fátima Cardoso, a ideia é esgotar todas as alternativas para forçar o Governo a garantir as reivindicações da categoria. "Essa categoria é valente e está dando a força que a direção do Sindicato precisa para defender a continuidade do movimento", afirmou Fátima.
A assessoria jurídica do Sindicato prestou esclarecimentos aos grevistas durante a assembleia. O advogado Odilon Amorim explicou que a assessoria já recorreu da sentença do Tribunal de Justiça considerando ilegal a greve.
Odilon confia que a decisão do TJRN será revertida. “Esperamos uma resposta favorável, mas caso isso não ocorra, já estamos preparados para recorrer ao Supremo Tribunal Federal”, esclareceu o advogado do Sinte.
Os professores também decidiram que nesta quarta-feira(20) irão participar do acampamento do movimento denominado de “Levante do Elefante”. Acampamento ocorre no Centro Administrativo, onde funciona a Governadoria.
Também ficou acordada uma nova assembleia para quarta-feira, a partir das 16h, no Colégio Winston Churchil.
Essa assembleia pode decidir pelo fim da greve, já que antes haverá uma nova rodada de negociação do Sinte com o Governo do Estado.
Oliveira Andrade.
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