Nas próximas eleições, do que depender do deputado federal Rogério Marinho DEM e PSDB, o seu partido, formarão mais do que uma aliança. A "afinidade" beira o casamento. Os dois partido estão focados na sucessão da prefeita Micarla de Sousa na Prefeitura do Natal, mas como se manterem aliados já que ambos, através de seus principais líderes têm declarado o desejo de lançar candidatura própria?
Rogério Marinho ainda vê essa possibilidade. A estratégia momentanea é a divisão no primeiro turno, e união no segundo, depende de quem se sairá melhor. Antes disso, conquistará o apoio de cada partido aquele que tiver legitimidade popular.
O momento, segundo ele, é de converas "com a população".
Diógenes Dantas – Um dos seus potenciais aliados na próxima eleição deve ser o Democratas. Não lhe assusta a desaprovação que a gestão da governadora Rosalba Ciarlini está tendo neste momento, se aproxima dos 60%, como atestam as pesquisas?
RM – Há controvérsias em relação aos números, de 50% a 59%, se bem que é uma filigrana, há uma desaprovação maior do que uma aprovação. Mas ela é perfeitamente entendida em função das ações e decisões que o estado tomou e desagradaram um conjunto considerável da população a começar pelos servidores públicos. A gestão iniciou sob a égide de uma situação financeira, administrativa muito ruim se herdou uma situação em que 14 planos de cargos, carreiras e salários foram confeccionados na administração anterior, mas implementados nesta. Além de quase 800 milhões de dívidas da administração anterior. Então qualquer que seja o governante, primeiro precisa ter a responsabilidade de ter a administração na mão, pagar as contas, equilibrar o Estado, certamente, a partir deste 2º semestre os projetos terão uma maior visibilidade, essa é a nossa expectativa, e no próximo ano quando começar o processo eleitoral certamente a governadora Rosalba terá uma condição maior de dar um suporte às candidaturas que porventura ela apoiar.
Marcos Alexandre – Durante a convenção, na semana passada, o senhor disse que nada vai separar o PSDB e o DEM nas próximas eleições. Mas como isso será possível se as duas legendas tiverem candidatura própria para Prefeitura de Natal? O senhor mesmo já está se articulando...
RM – Realmente a nossa frase foi esta, porém, está pincelada dentro de um contexto. O que nós dissemos ao senador José Agripino e demais convencionais dos democratas foi que a aliança DEM – PSDB a nível nacional reflete tem reflexos e capilaridade em todo o país, inclusive, na cidade do Natal. Então essa sintonia que acontece no Congresso Nacional, certamente, será transposta também para a nossa capital do Rio Grande do Norte. Mais adiante coloquei que nós poderíamos ter duas alternativas: sairmos com duplas candidaturas – porque há a possibilidade do segundo turno – ou a possibilidade de uma única candidatura, e que essa estratégia só seria deliberada ao final do ano e início do próximo quando o quadro político estivesse mais claro.
MA – Hoje se fala que o DEM já teria sua candidatura no horizonte para emprestar esse apoio. O que já existe de concreto nisso?
RM – Conversar com o senador José Agripino e o deputado Felipe Maia é uma constante, estamos todas as semanas juntos lá no Congresso Nacional e até por nossas afinidades políticas, temos uma aproximação maior e, evidente que, falamos sobre política e também sobre o processo eleitoral de Natal. Estamos repetindo isso porque entendemos que esse é o momento de conversar com a população. Quem tiver interessa de empinar uma candidatura no próximo ano precisa, primeiro, ter legitimidade de apoio popular Esta se constrói no momento em que se estuda a cidade, a interpreta, o sentimento de pedido de socorro que ela faz. Atualmente nas pesquisas de opinião feitas com a população, mostra que ela está muito insatisfeita com a atual administração e, quando se pergunta uma possibilidade de futuro há um recall, ou seja, uma lembrança da administração anterior que não foi boa, e sim, regular com muitos problemas. A questão é que a gestão atual está tão ruim que endeusam a anterior. Então nós pretendemos mostrar a Natal que há outras alternativas.
Por Diógenes Dantas e Marcos AlexandreRogério Marinho ainda vê essa possibilidade. A estratégia momentanea é a divisão no primeiro turno, e união no segundo, depende de quem se sairá melhor. Antes disso, conquistará o apoio de cada partido aquele que tiver legitimidade popular.
O momento, segundo ele, é de converas "com a população".
Diógenes Dantas – Um dos seus potenciais aliados na próxima eleição deve ser o Democratas. Não lhe assusta a desaprovação que a gestão da governadora Rosalba Ciarlini está tendo neste momento, se aproxima dos 60%, como atestam as pesquisas?
Foto: Elpídio Júnior
RM – Há controvérsias em relação aos números, de 50% a 59%, se bem que é uma filigrana, há uma desaprovação maior do que uma aprovação. Mas ela é perfeitamente entendida em função das ações e decisões que o estado tomou e desagradaram um conjunto considerável da população a começar pelos servidores públicos. A gestão iniciou sob a égide de uma situação financeira, administrativa muito ruim se herdou uma situação em que 14 planos de cargos, carreiras e salários foram confeccionados na administração anterior, mas implementados nesta. Além de quase 800 milhões de dívidas da administração anterior. Então qualquer que seja o governante, primeiro precisa ter a responsabilidade de ter a administração na mão, pagar as contas, equilibrar o Estado, certamente, a partir deste 2º semestre os projetos terão uma maior visibilidade, essa é a nossa expectativa, e no próximo ano quando começar o processo eleitoral certamente a governadora Rosalba terá uma condição maior de dar um suporte às candidaturas que porventura ela apoiar.
Foto: Elpídio Júnior
Marcos Alexandre – Durante a convenção, na semana passada, o senhor disse que nada vai separar o PSDB e o DEM nas próximas eleições. Mas como isso será possível se as duas legendas tiverem candidatura própria para Prefeitura de Natal? O senhor mesmo já está se articulando...
RM – Realmente a nossa frase foi esta, porém, está pincelada dentro de um contexto. O que nós dissemos ao senador José Agripino e demais convencionais dos democratas foi que a aliança DEM – PSDB a nível nacional reflete tem reflexos e capilaridade em todo o país, inclusive, na cidade do Natal. Então essa sintonia que acontece no Congresso Nacional, certamente, será transposta também para a nossa capital do Rio Grande do Norte. Mais adiante coloquei que nós poderíamos ter duas alternativas: sairmos com duplas candidaturas – porque há a possibilidade do segundo turno – ou a possibilidade de uma única candidatura, e que essa estratégia só seria deliberada ao final do ano e início do próximo quando o quadro político estivesse mais claro.
MA – Hoje se fala que o DEM já teria sua candidatura no horizonte para emprestar esse apoio. O que já existe de concreto nisso?
Foto: Elpídio Júnior
RM – Conversar com o senador José Agripino e o deputado Felipe Maia é uma constante, estamos todas as semanas juntos lá no Congresso Nacional e até por nossas afinidades políticas, temos uma aproximação maior e, evidente que, falamos sobre política e também sobre o processo eleitoral de Natal. Estamos repetindo isso porque entendemos que esse é o momento de conversar com a população. Quem tiver interessa de empinar uma candidatura no próximo ano precisa, primeiro, ter legitimidade de apoio popular Esta se constrói no momento em que se estuda a cidade, a interpreta, o sentimento de pedido de socorro que ela faz. Atualmente nas pesquisas de opinião feitas com a população, mostra que ela está muito insatisfeita com a atual administração e, quando se pergunta uma possibilidade de futuro há um recall, ou seja, uma lembrança da administração anterior que não foi boa, e sim, regular com muitos problemas. A questão é que a gestão atual está tão ruim que endeusam a anterior. Então nós pretendemos mostrar a Natal que há outras alternativas.
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