Durante a última plenária no governo Lula, o conselheiro e educador Cândido Mendes avaliou que o momento é de reconhecimento. Para ele, o CDES incentivou o diálogo entre empresários, sindicatos, governo e população.
A conselheira e professora Tânia Bacelar afirmou que os últimos oito anos influenciou a realidade brasileira. “Vemos que o Brasil tirou milhões de pessoas de situação indigna, retomou o crescimento em novas bases, retomou o emprego, assistiu às matrículas do ensino médio e superior se multiplicarem e o número de médicos e doutores crescer.”
Tânia lamentou a morte da coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, em janeiro deste ano durante terremoto no Haiti, e também as tentativas fracassadas de aprovar a reforma tributária. “Foi uma bola na trave”, afirmou.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, lembrou que o país, por muito tempo, aceitou a condição de “país pequeno”. “A ideia de desenvolvimento econômico e social do conselho é muito poderosa. É acreditar no nosso país, na população, na quantidade de riquezas”, disse. “A autoestima brasileira tem sido outra”, concluiu.
Criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, o chamado Conselhão teve papel essencial na formulação de políticas públicas, como a regulamentação do crédito consignado, e na elaboração do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), além de ter apontado alternativas para o enfrentamento da crise financeira internacional em 2009.
Edição: Talita Cavalcante
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