Um dos maiores problemas da segurança pública do Rio Grande do Norte sem dúvida é a falta de estrutura para investigação dos mais variados crimes. Presente em apenas 26,35% do total de cidades, a Polícia Civil do Estado sofre ao longo dos anos com a defasagem de equipamentos e falta de efetivo.
Agora, a situação parece ficar mais próxima de uma solução, tendo em vista que a quantidade de policiais aumentará em 40%.
Hoje, a Delegacia Geral da Polícia Civil dispõe de 1.400 policiais, sendo apenas 144 delegados. O número é destoante para a quantidade de municípios no Estado e, de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública, somente 20 cidades contam com um delegado.
Isso faz com que os eles fiquem sobrecarregados e, em alguns casos, respondam por até 30 delegacias. Parece absurdo, mas é realidade. Um dos mais “desafogados”, por exemplo, responde por 12 delegacias, como o delegado Petrus Antonius, da 1ª Regional em São Paulo do Potengi.
“Estou nessa situação há pelo menos oito meses, mas, não é um problema só meu, isso é identificado em todas as outras regionais”, conta. De acordo com o delegado, muitas vezes, ele precisa escolher o município que vai durante o dia.
“Seleciono por delegacia para fazer visita, onde tiver flagrante eu dou prioridade. Em caso de dois flagrantes ao mesmo tempo, peço pra esperar já que pela lei tenho 24 horas para concluir o procedimento”, afirma Petrus Antonius.
Por outro lado, o delegado geral da Polícia Civil, delegado Elias Nobre, afirma que a entrada dos novos policiais vai aumentar o efetivo da instituição em 40%. “Hoje, por exemplo, nós temos 144 delegados e vamos ter mais 90, isso representa um ganho em mais de 50%”, destaca.
Ainda de acordo com Elias Nobre, os novos agentes, escrivães e delegados serão distribuídos em sua maioria no interior do Rio Grande do Norte. Ele declarou que aproximadamente 90% dos policiais vão preencher o déficit dos vários municípios.
“Nós temos 40 cidades sedes que funciona como comarca. Hoje, somente 25 delas dispõem de delegados. Então, queremos colocar policiais de carreiras em todas elas”, afirma o delegado geral. Ela conta que a região Oeste do Estado é a que mais sofre com o déficit de policiais pela demanda de serviços.
Aliado ao ingresso dos novos escrivães, agentes e delegados, está a melhoria nas condições de trabalho. Segundo Elias Nobre, não adianta apenas ter efetivo sem oferecer o material.
“Por isso, estamos providenciando viaturas e armamento para toda delegacia que for receber novos policiais. Além disso, estamos equipando as unidades com material de informática e, inclusive, promovendo reforma nos prédios. Tudo isso está sendo feito para oferecer condições básicas”, ressalta.
O último levantamento feito pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores em Segurança Pública (Sinpol), no fim do ano passado, indica que são apenas 151 computadores em funcionamento nas delegacias e 60 viaturas funcionando, das 84 existentes.
Formação
No total, 90 delegados, 320 agentes e 137 escrivães estão fazendo o curso de formação que terá duração de quatro meses. Eles tem aulas de segunda à sexta-feira, nos horários matutino e vespertino.
Essa é a última etapa do concurso público realizado no ano passado. Além das aulas teóricas, os novos policiais terão curso prático na Academia da Polícia Civil.
Thyago Macedo
Agora, a situação parece ficar mais próxima de uma solução, tendo em vista que a quantidade de policiais aumentará em 40%.
Hoje, a Delegacia Geral da Polícia Civil dispõe de 1.400 policiais, sendo apenas 144 delegados. O número é destoante para a quantidade de municípios no Estado e, de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública, somente 20 cidades contam com um delegado.
Isso faz com que os eles fiquem sobrecarregados e, em alguns casos, respondam por até 30 delegacias. Parece absurdo, mas é realidade. Um dos mais “desafogados”, por exemplo, responde por 12 delegacias, como o delegado Petrus Antonius, da 1ª Regional em São Paulo do Potengi.
“Estou nessa situação há pelo menos oito meses, mas, não é um problema só meu, isso é identificado em todas as outras regionais”, conta. De acordo com o delegado, muitas vezes, ele precisa escolher o município que vai durante o dia.
“Seleciono por delegacia para fazer visita, onde tiver flagrante eu dou prioridade. Em caso de dois flagrantes ao mesmo tempo, peço pra esperar já que pela lei tenho 24 horas para concluir o procedimento”, afirma Petrus Antonius.
Por outro lado, o delegado geral da Polícia Civil, delegado Elias Nobre, afirma que a entrada dos novos policiais vai aumentar o efetivo da instituição em 40%. “Hoje, por exemplo, nós temos 144 delegados e vamos ter mais 90, isso representa um ganho em mais de 50%”, destaca.
Ainda de acordo com Elias Nobre, os novos agentes, escrivães e delegados serão distribuídos em sua maioria no interior do Rio Grande do Norte. Ele declarou que aproximadamente 90% dos policiais vão preencher o déficit dos vários municípios.
“Nós temos 40 cidades sedes que funciona como comarca. Hoje, somente 25 delas dispõem de delegados. Então, queremos colocar policiais de carreiras em todas elas”, afirma o delegado geral. Ela conta que a região Oeste do Estado é a que mais sofre com o déficit de policiais pela demanda de serviços.
Aliado ao ingresso dos novos escrivães, agentes e delegados, está a melhoria nas condições de trabalho. Segundo Elias Nobre, não adianta apenas ter efetivo sem oferecer o material.
“Por isso, estamos providenciando viaturas e armamento para toda delegacia que for receber novos policiais. Além disso, estamos equipando as unidades com material de informática e, inclusive, promovendo reforma nos prédios. Tudo isso está sendo feito para oferecer condições básicas”, ressalta.
O último levantamento feito pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores em Segurança Pública (Sinpol), no fim do ano passado, indica que são apenas 151 computadores em funcionamento nas delegacias e 60 viaturas funcionando, das 84 existentes.
Formação
No total, 90 delegados, 320 agentes e 137 escrivães estão fazendo o curso de formação que terá duração de quatro meses. Eles tem aulas de segunda à sexta-feira, nos horários matutino e vespertino.
Essa é a última etapa do concurso público realizado no ano passado. Além das aulas teóricas, os novos policiais terão curso prático na Academia da Polícia Civil.
Thyago Macedo
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