A Petrobras negou que esteja faltando asfalto para o mercado e também para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que estão sendo realizadas pelo governo federal na região Nordeste do país. A afirmação responde a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), que no início do mês informou que uma crise provocada pela falta do produto na região estava impedindo a execução de obras de recapeamento asfáltico em vias públicas - e consequentemente a interrupção da pavimentação de diversos trechos que foram abertos para obras de saneamento, como é o caso da avenida Ayrton Senna, em Natal.
Segundo a estatal, a capacidade de produção da Petrobras é de 3 milhões de toneladas/ano, enquanto a demanda total prevista para as obras do PAC é de 2 milhões e 400 mil toneladas/ano. Mesmo negando faltar petróleo para atender à demanda no Nordeste, a Petrobras – ao comentar as notícias veiculadas hoje (27) na imprensa sobre uma suposta falta de cimento asfáltico de petróleo (CAP) no Nordeste – admite, porém, que a Lubnor, unidade de refino da empresa no Ceará, informa que a empresa está “no limite” de sua capacidade de produção de CAP.
Isso porque em função das intensas chuvas na região Nordeste, a demanda por cimento asfáltico de petróleo nas obras comandadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) aumentou em 518% em um mês e meio. Este aumento, não previsto, reduziu os estoques da Lubnor, uma vez que, além do DNIT, outros órgãos rodoviários estaduais ampliaram o consumo pelo produto, onde a Lubnor, em setembro, comercializou 30.193 toneladas de CAP contra 9.160 toneladas em abril desse ano.
A empresa sustenta que, aproveitando o aquecimento da demanda, está realizando um teste piloto de importação de cimento asfaltico de petróleo (CAP), visando a obter maior tranquilidade operacional. “A primeira carga de 7 mil toneladas chega no final do mês e a segunda, de 9 mil toneladas, em novembro, ambas destinadas à Lubnor”, informou.
Para compensar o fato de que as retiradas do produto pelas distribuidoras na unidade serem maiores do que a produção, além da complementação da demanda, que é feita a partir da refinaria da Bahia, a Petrobras garante que está disponibilizando mais cimento asfáltico a partir de suas refinarias do Rio de Janeiro (Reduc), Minas Gerais (Regap) e São Paulo (Revap). “Para que as distribuidoras não tenham aumento no custo em função do frete, a Petrobras está dando o desconto proporcional no preço do produto”, esclareceu a companhia.
No dia 15, o diretor-presidente da Caern, Walter Gasi, reuniu os diretores das empresas que prestam serviço à Companhia, para expressar a preocupação com a falta do asfalto no mercado. "Este é um problema sério porque a falta de pavimento provoca transtornos para a população. A Caern está trabalhando para fazer a reposição de pavimento logo que a produção de asfalto seja normalizada. Até lá a ordem é que seja colocado o paralelo (pavimentação provisória) nos trechos em obras concluídas", destacou Gasi.
O resultado da falta do asfalto, segundo Walter Gasi, seria o acúmulo de obras inacabadas e vias esburacadas. Outro problema é que o asfalto só pode ser lançado nas vias com o tempo seco, ou seja, a cada novo período chuvoso, as obras de pavimentação precisam ser interrompidas.
Com informações da Agência Brasil.
Segundo a estatal, a capacidade de produção da Petrobras é de 3 milhões de toneladas/ano, enquanto a demanda total prevista para as obras do PAC é de 2 milhões e 400 mil toneladas/ano. Mesmo negando faltar petróleo para atender à demanda no Nordeste, a Petrobras – ao comentar as notícias veiculadas hoje (27) na imprensa sobre uma suposta falta de cimento asfáltico de petróleo (CAP) no Nordeste – admite, porém, que a Lubnor, unidade de refino da empresa no Ceará, informa que a empresa está “no limite” de sua capacidade de produção de CAP.
Isso porque em função das intensas chuvas na região Nordeste, a demanda por cimento asfáltico de petróleo nas obras comandadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) aumentou em 518% em um mês e meio. Este aumento, não previsto, reduziu os estoques da Lubnor, uma vez que, além do DNIT, outros órgãos rodoviários estaduais ampliaram o consumo pelo produto, onde a Lubnor, em setembro, comercializou 30.193 toneladas de CAP contra 9.160 toneladas em abril desse ano.
A empresa sustenta que, aproveitando o aquecimento da demanda, está realizando um teste piloto de importação de cimento asfaltico de petróleo (CAP), visando a obter maior tranquilidade operacional. “A primeira carga de 7 mil toneladas chega no final do mês e a segunda, de 9 mil toneladas, em novembro, ambas destinadas à Lubnor”, informou.
Para compensar o fato de que as retiradas do produto pelas distribuidoras na unidade serem maiores do que a produção, além da complementação da demanda, que é feita a partir da refinaria da Bahia, a Petrobras garante que está disponibilizando mais cimento asfáltico a partir de suas refinarias do Rio de Janeiro (Reduc), Minas Gerais (Regap) e São Paulo (Revap). “Para que as distribuidoras não tenham aumento no custo em função do frete, a Petrobras está dando o desconto proporcional no preço do produto”, esclareceu a companhia.
No dia 15, o diretor-presidente da Caern, Walter Gasi, reuniu os diretores das empresas que prestam serviço à Companhia, para expressar a preocupação com a falta do asfalto no mercado. "Este é um problema sério porque a falta de pavimento provoca transtornos para a população. A Caern está trabalhando para fazer a reposição de pavimento logo que a produção de asfalto seja normalizada. Até lá a ordem é que seja colocado o paralelo (pavimentação provisória) nos trechos em obras concluídas", destacou Gasi.
O resultado da falta do asfalto, segundo Walter Gasi, seria o acúmulo de obras inacabadas e vias esburacadas. Outro problema é que o asfalto só pode ser lançado nas vias com o tempo seco, ou seja, a cada novo período chuvoso, as obras de pavimentação precisam ser interrompidas.
Com informações da Agência Brasil.
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